Um dos assuntos tratados neste segundo dia da 49ª Assembleia Geral (AG) dos Bispos do Brasil foi o Diaconato Permanente. E as discussões sobre o tema podem trazer diversas novidades para este ministério da Igreja.
O Arcebispo de Maringá (PR), Dom Anuar Battisti, explicou que as novas diretrizes para os diáconos terão como inspiração a Encíclica do Papa Bento XVI Deus Caritas est, e há a previsão de estabelecimento de diaconias, onde os diáconos serão responsáveis por comunidades.
Eles não celebrarão Missas - enfatizou o arcebispo -, mas serão ministros da Palavra de Deus e animadores espirituais dos fiéis. "A proposta não é para substituir o padre, mas para atender às necessidades das comunidades", endossou Dom Anuar, ao destacar ainda que os diáconos não tiram o espaço dos leigos e vice-versa e sempre devem atuar em comunhão com os bispos e presbíteros.
E sobre o tema central das Diretrizes da Ação Evangelizadora no Brasil, o Bispo Auxiliar de Belo Horizonte (MG), Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, relatou que, no dia de hoje, os bispos foram dividos em 18 grupos para discussão da temática e que, na parte da tarde, os prelados analisarão qual deve ser o número de Comissões Episcopais da CNBB.
Atualmente, elas estão em dez: Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada; Animação Bíblico-Catequética; Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso; Laicato; Liturgia; Cultura, Educação e Comunicação Social; Vida e a Família; Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz; Ação Missionária e Cooperação Intereclesial; e Doutrina da Fé.
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